Em 2008,, em busca de crescimento através da pesquisa de textos, linguagens e estratégias cênicas, nascia o Grupo de Pesquisa Teatral Nós em Cena, que, percorreu várias cidades de nossa região apresentando contações de histórias e ministrando oficinas. No ano seguinte, certos de estarmos no caminho correto, nos instalamos em Rio Negrinho como Cia Teatral Nós em Cena com o objetivo de difundir o teatro enquanto objeto de arte e engrossar o caldo da produção artística da região. A 1ª Mostra Nossa de Teatro, realizada em 2011, é resultado dessa nossa caminhada, trazendo ao público nossos principais espetáculos de repertório, bem como espetáculos dos nossos alunos do Curso de Teatro Nós em Cena e de companhias de teatro convidadas, as quais cruzaram nosso caminho e ajudaram, de algum modo, a escrever nossa história.


sábado, 10 de dezembro de 2011

É Tentrando Que Se Desiste


SINOPSE
Intolerante com os absurdos do cotidiano, Claus, um clown mal-humorado, libidinoso e de saúde frágil, na companhia de sua mala e de seus remédios, brinca e se enerva com suas referencias de infância.

O CLOWN
Uma das atividades mais cotidianas do ser humano é o jogo. E jogar, para o clown/palhaço é elemento fundamental em sua estrutura, deixando se envolver constantemente por suas experiências, e sempre de forma fascinante [mesmo que o fascínio esteja nele mesmo]. Ele vive envolvido por uma 'liberdade' e cria seus próprios estados de 'autorização' e busca a aproximação com tudo a sua volta. E o que ele busca? 
Um sorriso!
Desde os anos sessenta manifesta-se um interesse pelo clown. Mas o clown não está mais ligado ao circo: trocou o picadeiro pela cena [palco ou rua]. A chave do personagem clown está naquilo que ele não sabe fazer, lá onde ele é fraco. Antes de qualquer coisa é aceitar-se e mostrar-se tal como se é. Existe em nós uma criança que cresceu e que a sociedade não permite aparecer; a cena a permitirá melhor do que a vida.
Em posse de um pequeno nariz vermelho, "a menor máscara do mundo", o clown sabe realizar seus fracassos com talento. E a comicidade normalmente surge, quando se percebe não o simples 'riso', mas sim, quando uma ação engraçada é orgânica. Ou seja, o 'riso físico'.

O ESPETÁCULO
O espetáculo é inspirado em uma pesquisa na linguagem do clown/palhaço, e que atualmente é desenvolvida através das aulas que ministro sobre a 'técnica/arte do palhaço/clown', leituras e cursos realizados com outros pesquisadores, que visam aprofundar o jogo ator/platéia, e sempre calcado em situações contemporâneas.
Para que o jogo se desenvolva, é necessário um espaço vazio [palco ou área semelhante, com utilização de iluminação específica ou outra disponível]. A história se desenvolve com o material que o próprio personagem [Claus, o clown] trás para a cena dentro de uma maleta, e os recursos utilizados são: bexigas de ar, confete, vitrola portátil, LP’s e recursos corporais para proporcionar a comicidade explorada nos objetos mencionados e possível intervenção com a platéia.

 

]FICHA TÉCNICA

ATUAÇÃO: James Beck
DIREÇÃO: Fábio Hostert

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